sábado, 20 de março de 2010

O exemplo do Pasteleiro

Hoje fui com Luci e Mary ao pasteleiro. Resolvemos almoçar lá, afinal, é final de semana, dia de extravasar na comida!

Assim que Luci terminou sua aula de francês, ela nos ligou para dizer que já ia pro restaurante. Imediatamente desliguei meu note, coloquei-o na mochila, porque do Pasteleiro íamos fazer trabalho na casa da Luci, e guardei os exercícios do Bender na gaveta da minha escrivaninha para terminá-los mais tarde.

Às 12h15 já estávamos lá, fizemos nosso pedido por volta das 12h25. A Luci pediu o número 6, a Mary o número 5 (tô dizendo os números porque não lembro de que era o pastel) e eu pedi um pastel no forno. Não gosto de frituras. Quer dizer, gostar eu gosto, mas prefiro evitar.

Deu 13h e os pastéis não chegavam. Se o restaurante estivesse lotado, até entenderia, mas levando em consideração que, fora nossa mesa, apenas mais duas estavam ocupadas, tal lerdeza por parte do cozinheiro era, no mínimo, intrigante.

Perguntei ao garçom quanto tempo mais iria demorar. Quando ele saiu para buscar a resposta, fiquei observando o local. Dava pra ver a pessoa cozinhando, então me fixei no cozinheiro que, quando vi, era uma mulher. Uma mulher com uma pintura a la emo. Toda maquiada, com lápis ao redor dos olhos e brincos enormes. Para se locomover pela cozinha, era uma lentidão tão grande que até um cara em obesidade mórbida conseguiria ser mais ágil.

Fora isso, o garçom era muito inseguro, talvez fosse novato. Quase não consegue colocar gelo no copo da Mary quando ela teve que pedir, já que ele tinha levado o copo, mas não o gelo, tampouco perguntado se ela queria ou não.

Quando os pastéis chegaram, às 13h10, estavam ótimos. Mas não tem comida que dê jeito num péssimo atendimento e numa cozinheira toda maquiada numa cozinha quente, borrando o rosto.

Hoje tinham três mesas ocupadas. Se no próximo fim de semana tiver duas, já fico feliz por eles.

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