quinta-feira, 25 de março de 2010

E eu com o “global warming”?

Nunca acreditei no aquecimento global. Sempre me pareceu uma grande história de carochinha dos cientistas que não conseguem encontrar nada de interessante em suas pesquisas e resolvem se divertir com nossa ignorância, através de sua lábia científica.

Há quem diga que tudo isso começou para reeleger o ex-vice-presidente americano Al Gore. Se isso é verdade, não sei. Só sei que esse homem é uma verdadeira piada pra mim, principalmente depois de ganhar o Prêmio Nobel da Paz, que também é outra piada, levando em consideração que até um assassino terrorista como o Yasser Arafat também ganhou.

A mudança climática é algo completamente natural. O mundo, agora, passa por um processo de resfriamento, não de aquecimento. Prova disso são estudos realizados no Oceano Pacífico que, do período de 1977 a 1998, passou por um processo de aquecimento, mas que, desde o ano seguinte, começou a esfriar. Estima-se que isso perdure por 20 anos[1].

Mudança climática é algo natural e inerente não só à Terra, mas também aos demais planetas. O mundo passa por mudanças climáticas desde sempre. Até a era glacial é algo que vai e volta. E nas suas primeiras aparições, tenho certeza que não tinham humanos aumentando o efeito estufa por assistirem à televisão ou por realizarem um rally nos finais de semana com seus Trollers.

É possível encontrar vários artigos e textos sobre a farsa do aquecimento global, portanto, não irei escrever sobre isso aqui, até porque não foi isso o que me estimulou a falar sobre esse assunto.

Ontem, na aula de inglês, lemos um pequeno informativo sobre o Earth Hour 2010[2]. Pra quem não sabe o que é, é uma ação organizada pela WWF, onde várias pessoas, voluntariamente, optam por desligarem as luzes de suas casas, empresas e afins por uma hora. Isso acontece uma vez por ano.

Talvez por meu ceticismo, ignorâncio ou, quem sabe, pelo simples prazer em ser a do contra, considero essa ação inútil. As a matter of fact, talvez tão inútil quanto tentar ensinar plural ao Lula.

Uma pessoa que vive comendo junk food resolve fazer, anualmente, o dia saudável. Nesse dia ela só vai comer comida orgânica. Isso vai ajudá-la em que? Um dia representa 0,27% de um ano inteiro. Isso é um dia. Imagina uma pessoa que vai desligar as luzes por uma hora. Uma hora em um ano de 365 dias. Qual o sentido nisso? Eu, sem me interessar pelo assunto nem ser, muito menos, uma ativista, acabo ajudando muito mais o meio-ambiente através das minhas ações diárias do que me abstendo de usufruir da minha energia por uma simplória uma hora do meu ano.

Pessoas fazem tanto alarde sobre o aquecimento global e inventam cada atividade excêntrica para minimizá-lo que acabam por não serem mais levadas a sério. Eu já não os levo há séculos.

Bueno, lo siento, mas não vou perder uma hora da minha noite por uma causa em que nunca acreditei.


[1] http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/2298-cientista-diz-que-aquecimento-farsa
[2] http://www.earthhour.org/Homepage.aspx?intro=no

terça-feira, 23 de março de 2010

A Comodidade Que Não Vale a Pena

É engraçado como as pessoas conseguem se fechar pras outras com tanta facilidade. Conheço uma senhora que valoriza mais animal que ser humano. Realmente não entendo isso. Adoro animais, mas não os considero mais importantes - nem mesmo tão importantes quanto - que humanos.

Tem gente que prefere ficar sozinho. E eu entendo. Verdadeiramente entendo. Por um bom tempo eu preferi isso também. Mas de certa forma me tornei fria, além disso, fiquei mais desconfiada do que o normal. Desconfio de pessoas exageradamente simpáticas, que já chegam me abraçando como se fôssemos amigas há décadas; desconfio dessas almas caridosas que só falam em fazer o bem ao próximo, como se isso fosse uma prova de um coração limpo e amoroso. Sim, eu desconfio. E muito.

Pra mim não existe essa de que todos são inocentes até que se prove o contrário. Na minha concepção, até que prove o contrário, ninguém presta. Essa balela de que a sociedade corrompe não me entra. A gente já nasce com instinto ruim. E se um dia nos tornamos bons, foi simplesmente pela bondade e misericórdia de Deus.

Mas ser frio e só não vale a pena. Pelo menos não pra mim. É bem mais cômodo, concordo. Cômodo e prático. Você não tem que se preocupar com ninguém, não tem que dar satisfação da sua vida, não tem que planejar sua semana baseado, também, nas necessidades de outra pessoa e, fora isso, não se machuca com a deslealdade de algumas pessoas.

Por outro lado, sendo dessa forma, você também não aproveita o lado bom do ser e de ser humano. Não tem nada melhor do que ter alguém com quem chorar, rir, sair, extravasar, desabafar. Por mais que as pessoas sejam capazes dos atos mais atrozes, elas também são capazes de amar.

Todo mundo tem direito a errar, a magoar. É isso o que faz com que o perdão se torne uma ação tão honrosa.

Nem sempre o que é mais cômodo é a melhor opção. Prefiro me decepcionar e decepcionar, perdoar e ser perdoada, mas ter a bênção de ser rodeada por amigos e por amor, a me fechar pro mundo para não chorar e, no final, morrer sem nunca ter experimentado a melhor dádiva que Deus nos deu: a vida.

sábado, 20 de março de 2010

O exemplo do Pasteleiro

Hoje fui com Luci e Mary ao pasteleiro. Resolvemos almoçar lá, afinal, é final de semana, dia de extravasar na comida!

Assim que Luci terminou sua aula de francês, ela nos ligou para dizer que já ia pro restaurante. Imediatamente desliguei meu note, coloquei-o na mochila, porque do Pasteleiro íamos fazer trabalho na casa da Luci, e guardei os exercícios do Bender na gaveta da minha escrivaninha para terminá-los mais tarde.

Às 12h15 já estávamos lá, fizemos nosso pedido por volta das 12h25. A Luci pediu o número 6, a Mary o número 5 (tô dizendo os números porque não lembro de que era o pastel) e eu pedi um pastel no forno. Não gosto de frituras. Quer dizer, gostar eu gosto, mas prefiro evitar.

Deu 13h e os pastéis não chegavam. Se o restaurante estivesse lotado, até entenderia, mas levando em consideração que, fora nossa mesa, apenas mais duas estavam ocupadas, tal lerdeza por parte do cozinheiro era, no mínimo, intrigante.

Perguntei ao garçom quanto tempo mais iria demorar. Quando ele saiu para buscar a resposta, fiquei observando o local. Dava pra ver a pessoa cozinhando, então me fixei no cozinheiro que, quando vi, era uma mulher. Uma mulher com uma pintura a la emo. Toda maquiada, com lápis ao redor dos olhos e brincos enormes. Para se locomover pela cozinha, era uma lentidão tão grande que até um cara em obesidade mórbida conseguiria ser mais ágil.

Fora isso, o garçom era muito inseguro, talvez fosse novato. Quase não consegue colocar gelo no copo da Mary quando ela teve que pedir, já que ele tinha levado o copo, mas não o gelo, tampouco perguntado se ela queria ou não.

Quando os pastéis chegaram, às 13h10, estavam ótimos. Mas não tem comida que dê jeito num péssimo atendimento e numa cozinheira toda maquiada numa cozinha quente, borrando o rosto.

Hoje tinham três mesas ocupadas. Se no próximo fim de semana tiver duas, já fico feliz por eles.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Qualidade de Vida?

Sinceramente não aguento mais essas pessoas falando sobre qualidade de vida. Por que sempre que falamos dos nossos planos, alguém pergunta onde entra no meu futuro a qualidade de vida?

Esse conceito, ao meu ver, é completamente subjetivo. Quando falo de meus planos, as pessoas devem me achar um monstro porque no momento em que estou, valorizo mais minha vida profissional, mas isso não quer dizer que não aproveite a vida ao meu modo.

Para algumas pessoas, qualidade de vida é ouvir reggae, deitado nu e de barriga pra cima na grama e observando as estrelas. Sinto muito, mas isso, pra mim, é vadiagem. Prefiro voltar às minhas planilhas e aos meus cálculos, conseguir um bom emprego, investir meu dinheiro e, quando tiver a idade certa, poder aproveitá-lo sem me preocupar com a conta bancária.

sábado, 6 de março de 2010

A Liberdade de Dourado

Eu nunca gostei de BBB, aliás, é um programa esdrúxulo, com pessoas que conseguem ser ainda mais esdrúxulas.

Mesmo não assistindo, estou a par de tudo o que ocorre na casa, pois sigo a Folha de São Paulo no twitter e sempre aparece notícias de todos os estilos.

Na quinta-feira da semana passada me chamou a atenção uma notícia sobre um possível inquérito que a Globo teria que responder por conta de algumas afirmações homofóbicas feitas por Dourado durante o programa[1].

Sinceramente não suporto essa pseudo-santidade nas pessoas, essa hiprocrisia ao se chocar com uma frase do Dourado como se nós também não tivéssemos nossos preconceitos.

Se o Serginho - outro participante do BBB10 - falar algo sobre heterossexuais, duvido que apareça um processo na casa dele. Não existe essa balela de direitos iguais. As minorias sempre tem mais direitos, o que é uma tremenda injustiça.

Se aparece uma pessoa negra usando uma blusa com os dizeres "raça negra" ou "100% negro", não tem problema nenhum. Agora coloca um branco fazendo isso que todo mundo começa a chamar de nazista.

Um homossexual fazer passeata é uma forma de se expressar, já um heterossexual é uma afronta. Orgulho gay, pode. Orgulho hétero, não. Qualquer palavrinha que usamos pode nos fazer ser processados por danos morais.

São essas liberdades parciais que me revoltam, me frustram. Alguns grupos podem se expressar, outros, não. Que tipo de liberdade é essa, que só serve pra uma parte da população?

Na aula de Legislação meu professor estava falando sobre danos morais. Pois bem, danos morais, pra mim, pode se resumir em uma única palavra: frescura. Quem processa uma pessoa por danos morais tem mais é que ir pra um psicólogo. É muito complexo de inferioridade pro meu gosto.

Não assisto BBB, não gosto. Mas, a partir de hoje, torço pelo Dourado. Até o fim.

[1] http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u702091.shtml