terça-feira, 29 de junho de 2010

Culto ao Corpo

Fiquei sabendo de uma notícia muito triste esses dias, enquanto corria na academia: um guri que malhava lá e já estava internado fazia alguns dias, faleceu.

Ele era novo, devia ter seus vinte e pico. A morte dele não foi por algum problema de saúde ou acidente, mas por algo que poderia ter sido evitado por ele mesmo. Era notória a musculatura mais avantajada dele, mas nunca sequer pensei que ele utilizava anabolizantes, que foi a causa da sua morte precoce.

Não sei se os pais sabiam disso ou não, caso tenham tomado conhecimento, foram extremamente omissos e negligentes, concordo quando dizem isso. Só que sempre culpamos os pais pela falta de cuidado, de atenção. Sim, eles realmente tiveram a parcela de culpa por não terem agido – se é que não tentaram, afinal, julgar é fácil demais para quem é um simples espectador dessa história –, mas tenho certeza de que esse rapaz sabia dos males que anabolizantes podiam causar ao seu corpo caso não fossem utilizados da forma adequada. Ele não era criança e tinha plena noção de seus atos.

Os anabolizantes são como as drogas em geral, muitas delas ajudam na prevenção de doenças, assim como previnem seu alastramento sobre o corpo. O problema não está no uso, mas no abuso.

Cada pessoa tem suas prioridades e seus graus de importância. Não sei até que ponto esse rapaz amava tanto o seu físico para colocar a própria vida em risco a fim de mantê-lo tonificado. Talvez ele estivesse insatisfeito com o corpo e não vejo mal algum em tentarmos mudar algo na nossa aparência quando estamos infelizes, mas essa mudança deve ser feita de forma sábia, afinal, do que adiantou o rapaz ter um corpo tão bonito e morrer tão jovem?

Nossa aparência é nosso principal cartão de visita e, portanto, deve ter toda a nossa atenção, mas esse cuidado deve ser natural, nunca nocivo. Os exercícios deveriam ser feitos visando nossa saúde, o corpo bem definido vem como conseqüência.

Em 1 Coríntios 6:19 está escrito “ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?”. Eu, por acreditar fielmente na existência dEle e saber que seu Espírito habita em mim, faço questão de cuidar da minha alimentação e da minha saúde, assim como também do meu físico.

Sempre oro, inclusive, para que a vaidade não me venha à cabeça, porque sei quão fácil é nos seduzirmos com essas facilidades medicinais que beneficiam nosso corpo. A questão é que, infelizmente, muitos de nós não sabemos utilizar esses meios de forma ponderada e acabamos sofrendo conseqüências muitas vezes irreversíveis.
Preocupemo-nos mais com nossa saúde e menos com nosso físico. Entre morrer jovem e musculoso ou idoso, mas com saúde, fico com a segunda opção.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Lista de Atividades: Férias em Fortaleza!

Como prometido anteriormente, aqui vai uma lista de algumas coisas que quero fazer durante minhas férias em Fortaleza no próximo mês.

PS: preciso do apoio dos papis na maioria delas, mas tenho certeza de que eles não medirão esforços para concretizá-los, né? Né, papi? Né, né?

1- Fazer o exame de direção na sexta-feira. Antes quero ter só mais uma aula pra relembrar baliza, garagem e retorno. Quero ter aula com o Paulo, ta, papi?
2- Visitar o Aquiraz Riviera.
3- Comer tapioca, pamonha, canjica, baião-de-dois e mais outras comidas da região.
4- Tomar suco de milho
5- Correr na Beira-Mar
6- Visitar a feirinha da BM, o Mercado Central, o Centro Dragão do Mar
7- Comprar uma calça de corrida (eu tenho short, mas pro inverno tem que ser calça, né...)
8- Sair com os primos
9- Dormir com vovó
10- Cozinhar com papai e mamãe (inclusive, vou escolher uma receita para fazermos no jantar do dia 14/07. Fiquem de sobreaviso).
11- Ter aula de violão (papis, vocês podem ver a disponibilidade de Jessé para ir à Messejana todos os dias pela manhã começando na segunda-feira, dia 19/06?)
12- Ir com vovó e mamãe pro sítio e carregar os primos juntos (quero ir na quinta do dia 15/07)
13- Praia com os primos!
14- Passar o primeiro fim de semana com Zé e Carlinha.
15- Jogar boliche com Debbie (no domingo, quando for à igreja, já marco com ela pra segunda ou quarta)
16- Passar uma tarde com maninha
17- Reunir família paterna (na sexta-feira do dia 23/07 é uma boa?)
18- Cozinhar baião-de-dois e fazer bolo de banana com vovó (vóvis, mas o bolo de banana vai ser light, tá?)
19- Abastecer carro no posto e fazer a prestação de contas com mamãe
20- Comprar uma filmadora, porque minha máquina fotográfica já não supre mais todas as minhas necessidades. Papi, promete que vai pensar com muito carinho sobre isso? Pleeeease! ;**

Até agora é só isso mesmo. Na verdade pensei em mais outras coisas, só que o pouco tempo me impediria de realizar tudo e prefiro não me frustrar por criar muita expectativa.

sábado, 19 de junho de 2010

O Casamento de Nelinha

Hoje fui alugar um filme com Thai a fim de assistirmos nesse sábado a noite e desopilarmos um pouco, depois de uma semana desgastante, chegando em casa por volta das 23h da noite todos os dias por causa de projetos e coisas do gênero.

Antes de começarmos a assistir ao filme, ligamos a TV e bem na hora passava a cena de uma novela da Globo, Tempos Modernos, que não assisto porque, além de não gostar de novelas, tenho curso todos os dias nesse horário. Anyways, como qualquer outra novela, você só precisa de 10 míseros minutos para saber tudo o que aconteceu até aquele exato momento e tudo o que acontecerá dali em diante.

A cena por si só me chamou atenção. Era do casamento da Nelinha. Ela, na novela é apaixonada pelo Zeca. Eles chegaram a namorar, mas descobriram que, pasmem, ele era filho do pai dela, logo, os dois eram irmãos. Fim de namoro.

Nelinha conheceu alguém que não sei o nome, chamemos de João para que eu não tenha que ficar escrevendo “alguém que não sei o nome” o tempo todo nesse texto – se bem que eu poderia só usar o CTRL C/ CTRL V.

Enfim, no momento do casamento dela com João, antes de entrar no altar, descobriu que não era filha do pai dela ou, melhor dizendo, do cara que ela chamava de pai. Alguém conseguir não ser filha do próprio pai é uma proeza muito medonha mesmo. Se ela não era filha do cara, ela não era irmã do Zeca, que é o rapaz que ela realmente ama. Ela não sendo irmã dele faz com que os dois possam ficar juntos. Eu sou muito esperta, né? Eu sei.

Assim que descobriu, ela ficou sem saber o que fazer e chamou o noivo, que já estava no altar. Quando ele entrou na sala, ela tava chorando e falou que descobriu que Zeca não era irmão dela. A novela acabou bem na hora em que ela entra no altar para se casar com João, que a convenceu a continuar o casamento assim mesmo.

Eu, se fosse o João, jamais aceitaria casar com alguém que não me amasse, mesmo que tivesse profunda admiração por mim. É horrível saber que uma pessoa vai estar ao teu lado pra sempre, mas amando outro. Dizem que o amor pode vir com o tempo. Eu prefiro não arriscar.

Acredito, sim, que posso viver com alguém o resto da vida – e de forma feliz – sem necessariamente amar como homem, apenas como um bom amigo e companheiro, mas isso seria o mesmo que negar o amor de alguém que poderia surgir futuramente ou que já tenha surgido. Isso eu digo levando em consideração, conservadora como sou, que casamento é para sempre e não me casaria pensando que poderia me separar caso encontrasse outra pessoa a quem realmente amasse.

Bom, são apenas devaneios meus. Ninguém é obrigado a concordar com nada disso. O que queria falar mesmo quando comecei a escrever esse texto era só que se estivesse no lugar da Nelinha, não casaria. Prefiro não casar a casar sem amor.

Aí me vem aquelas pessoas dizendo “mas amor não paga as contas e nem coloca o pão na mesa”. É pra me sustentar que eu estudo, não preciso do sobrenome de ninguém para isso. Prefiro ficar solteira a casar sem amor. Aliás, prefiro ficar solteira a abrir mão de várias outras coisas que estão, inclusive, acima do amor, mesmo que isso me fizesse sofrer por toda a vida.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Um Mês Pra Fortaleza!

Hoje falta exatamente um mês para chegar a Fortaleza e passar meus 10 dias de férias com minha família. Engraçado que em dezembro do ano passado eu procurava o que fazer em julho para não ter que voltar pra casa. Não que eu não goste da minha cidade, muito pelo contrário, Fortaleza é uma das cidades que mais amo, além de São Paulo e Porto Alegre.

O problema era que quando chegava lá pras férias muitas vezes deixava de ir aos locais que queria por pura comodidade e dependência. Comodidade porque moro no Porto das Dunas e pra chegar na cidade demora um bocadinho. Dependência porque, como ainda não tenho carteira, preciso da disponibilidade dos meus pais para ir pros cantos, já que não sou cara de pau – pelo menos não a tal ponto – pra ficar pedindo que meus amigos façam praticamente uma viagem para me pegar.

Meus pais já sabiam que estava procurando alguns cursos em SP para julho e, como sempre, eles me apoiaram. Papai, perceptivelmente, apoiava sem muita vontade, porque me queria em Fortaleza nas férias. Após algumas (várias) indiretas de papi, resolvi ir à Fortaleza próximo mês. Confesso que depois de ter tomado essa decisão, uma paz tomou conta de mim.



Poucas pessoas sabem, mas agora vão saber (até parece que esse troço é lido por muita gente, mas enfim...), próximo ano já é praticamente certo que morarei na França por 10 meses, fazendo estágio em um hotel da rede Relais&Chatêaux, junto com Luci, uma das integrantes da CM7 e uma grande amiga minha.

Conversando com Celso, responsável por nos enviar ao estágio, vi que passaremos cerca de um ano fora, não apenas 10 meses, pois vamos aproveitar o momento e mochilar depois desse tempo. Portanto, quero aproveitar os poucos meses que me restam para ficar com as pessoas que eu amo incondicionalmente e que me amam na mesma intensidade. Tenho apenas 10 dias em julho, menos de 1/3 de dezembro e o mês de janeiro para ficar com meus pais, minha avó, meus primos e tios.

Está mais do que na hora de começar a valorizar essas pessoas que fizeram e fazem tanto pelo meu futuro. Os grandes responsáveis pela minha formação. Hoje eu ia só colocar a lista de todas as coisas que quero fazer nessas férias, mas, por algum motivo, quando fui passá-las do papel ao note, comecei a escrever isso aqui.

A lista, portanto, terá que ficar pra próxima postada.

sábado, 12 de junho de 2010

Dia dos Namorados e Minhas Namoradas!

Hoje é dia dos namorados. Sempre achei estranho as pessoas comemorarem datas sem saberem o real motivo delas. Não que eu me importe tanto com o significado de todas, mas se for pra celebrar, tenho que saber o porquê.

Conta a história que o imperador romano Cláudio II proibiu a realização de casamentos durante a guerra, visto que, de acordo com ele, solteiros eram melhores guerreiros. Bispo Valentim, por discordar tanto do pensamento quanto da imposição do imperador, continuou realizando casamentos e, inclusive, casou-se em secreto.

Quando foi descoberto, foi preso e condenado à morte, que se deu no dia 14 de fevereiro. Antes de sua execução, enquanto estava na cadeia, chegou a receber cartas de vários jovens apaixonados e até se apaixonou pela filha cega de um carcereiro que, dizem, passou a enxergar.

Prefiro comemorar o Valentine’s Day, dia 14 de fevereiro, do que o Dia dos Namorados, dia 12 de junho. Tudo bem que aqui é comemorado hoje pelo fato de amanhã ser o dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro, mas, pelo nome e pela importância dada ao dia, sou muito mais o Valentine’s.

Dia dos Namorados parece algo tão descartável, tão superficial. Hoje deveria ser um dia pra celebrar o amor entre todas as pessoas, não só entre casais de namorados, mas entre pais e filhos, primos, sobrinhos, netos, cunhados, amigos... Se bem que nem sequer deveria ser preciso criar um dia para algo que deve ser lembrado e vivido todos os dias da nossa vida.

Anyways, resolvi presentear todas as minhas amigas que moram no RS e fazem parte do meu dia-a-dia: as minhas eternas namoradas! Nós temos uma irmandade. Todo mundo é cúmplice uma da outra, todo mundo escuta os desabafos e aconselha. Todas adoram um abraço e amam retribuí-lo. E são as nossas diferenças e a forma com a qual lidamos com elas que fazem do nosso grupo um dos poucos realmente leais e permanentes. Amo-as, gurias!


E que venha nossa formatura, porque independente de para onde formos, vocês serão as minhas namoradas, e eu assim serei para vocês!!