segunda-feira, 5 de julho de 2010

Conversas avec Thai: amor, baladas e solteirice.

Ontem fui com Thai comer no Empório. Aproveitamos que estava um calor danado em Canela – sim, é inverno e a cidade é um gelo, mas sempre surge um diazinho quente pra dar uma amenizada – e saímos para pegar um solzinho, conversar e engordar com as gostosuras do Empório.

Adoro sair pra comer com minhas amigas, não só pelos locais super agradáveis que vamos, tampouco apenas pela comida deliciosa, mas também por todos os assuntos que surgem enquanto esperamos nossos pedidos e, mais tarde, enquanto os devoramos.

Comentávamos sobre uma amiga minha e da minha família, lá de Fortaleza, que já tem um pouco mais de 50 anos. Ela é bem resolvida, trabalha, é inteligente e competente, só meio baladeira. No início do ano ela namorava um homem da mesma idade, mais ou menos. Não sei por qual motivo, mas agora ela está solteira e, aparentemente, não muito feliz.

Eu e Thai temos muitos pensamentos em comum, talvez seja pela forma como fomos criadas ou pela simples personalidade e características parecidas. Por causa dessa senhora, acabamos falando sobre nossas vidas e sobre o receio que muitas pessoas tem em assumir um compromisso.

Muitas vezes encontramos solteirões de 30 e poucos anos, metidos a adolescentes, saindo pra farra, tendo mil e um casos, mas nada de namoro sério. Quando o tempo vai passando, as rugas vão aparecendo e o número de pessoas que se interessavam por eles vai diminuindo, começam a pensar em casar, mas para encontrar alguém nessa idade já fica mais complicado.

Claro que uma pessoa não precisa ser casada para ser feliz. De fato, existem muitos casados que não o são, mas por pura questão de não saber lidar com as diferenças ou por ter casado sem amor, que é uma das bases para qualquer relacionamento duradouro. Entretanto, duvido muito que pessoas nos seus 30, 40 e poucos anos, que vão pra farra e são chamados de tios pelos mais novos, mesmo com o sorriso estampado no rosto graças ao álcool, permaneçam felizes até chegar em casa, abrir a porta e não ter ninguém para recebê-lo com um abraço carinhoso e perguntando como passou o dia.

Todo mundo diz que quer curtir a vida primeiro e depois pensar em casar, como se não houvesse vida depois disso. O problema é que muitas vezes, com um pensamento assim, acabamos deixando de lado a oportunidade de ser feliz pra sempre com uma única pessoa para sermos felizes em alguns rápidos momentos com pessoas que não nos significaram nada, apenas um prazer passageiro.

Ontem descobri mais uma coisa que eu e Thai temos em comum: não abrirmos mão de um amor eterno por uma paixão efêmera e insignificante.

Um comentário:

  1. Minha princesa, é muito bom vê-la tornando-se uma bela e sábia mulher. Prepare-se, pois Deus tá moldando seu príncipe que pode aparecer a qualquer momento. Te amo "do fundo de meu coração"!

    ResponderExcluir