Todos os brasileiros se chocaram em 2007 com a morte do menino João Hélio, de 6 anos, no RJ, ao ser arrastado por 7km preso ao cinto de segurança do carro em que estava, quando sua mãe foi assaltada por alguns marginais.
Após três anos, um dos vagabundos, Ezequiel Toledo de Lima, foi enviado, com a ajuda da ONG Projeto Legal e com a permissão do juiz da Vara de Infância e Juventude, à Suíça a fim de recomeçar sua vida.
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João Hélio não teve uma segunda chance pra recomeçar. Por que dar uma segunda chance, então, a um dos assassinos dessa criança?
Nunca entendi os Direitos Humanos, sempre tive uma grande repulsa a eles justamente por sempre defender criminosos, estupradores, vagabundos que matam por prazer. Poderíamos mudar o nome de Direitos Humanos para Direito dos Vagabundos sem problema algum, se bem que vagabundo não deveria ter direito a nada, só a sofrer calado.
Quando li essa notícia, o que mais me indignou não foi pensar no marginal vivendo na Suíça, mas saber que existem pessoas sem escrúpulos, sem princípios e sem sentimentos como esse juiz que liberou sua mudança à Europa e como a ONG Projeto Legal que auxiliou no envio.
Será que não pensam na família do garoto? Ele não é tão importante assim? A família dele e a vida após sua morte não interessam?
Esse ato da (in)justiça brasileira só faz com que o crime seja cada vez mais incentivado. Tá passando fome? Então mata alguém, que eles te mandam pra Europa!
Sinto muito, mas com atitudes como essas, cidadãos honestos, que clamam por justiça, ficam cada vez mais frios e impiedosos. Disseram que Ezequiel estava sendo ameaçado na prisão. Excelente motivo para mantê-lo preso.
Como diria Alborghetti: "Bandido bom é bandido morto".
[1] http://jbonline.terra.com.br/pextra/2010/02/18/e18027526.asp