sábado, 24 de outubro de 2009

Inglês: Diferencial ou Obrigação?


Foi-se a época em que falar inglês era um diferencial entre as pessoas. Agora é obrigação.

Quem não tem um segundo idioma perde oportunidades, diminui as opções de emprego e é facilmente deixado para trás.

Quando viajei à Costa Rica para estudar espanhol, mantive contato com várias pessoas da Europa. Todas elas falavam ao menos três idiomas, muitas falavam quatro ou cinco. Claro que o fato de países como Suíça e Bélgica terem mais de um idioma oficial ajuda nesse dado, mas isso não justifica a precariedade dos brasileiros quando se trata dessa questão.

É inadmissível chegarmos a um hotel e a recepcionista falar um inglês completamente incompreensível ou viajarmos de avião e a aeromoça balbuciar em algum dialeto pessoal e chamar aquilo de inglês.

Se você não fala inglês, comece um curso. Antes tarde do que nunca.
Se você já fala inglês, parta para um segundo idioma, depois para um terceiro.
Não se nivele pela maioria. A exceção é a mais cobiçada no mercado de trabalho, não a regra.

Um comentário:

  1. Sara, vendo seu post eu lembrei de quando eu viajei para Roma. Tinha locais que as pessoas não sabiam falar inglês, sendo que todos sabemos que Roma é um dos maiores destinos turísticos de todo o mundo.

    Ficava um atendimento ridículo com eu tentando decifrar o que o cara falava e ele tentando decifrar o que eu falava, esse tipo de atendimento todo atrapalhado me dava maior raiva.

    E olha que português e italiano têm raízes parecidas, fico me perguntando como aquela típica família de japoneses faz para descobrir o que os italianos estavam falando.

    Algo como isso acontecer em uma cidadezinha no interior do nordeste pode até ter uma desculpa de nível educacional, mas acontecer em um destino turístico do porte de Roma é simplesmente inadmissível.

    Concordo com você que nos dias atuais inglês deixou de ser um diferencial e na realidade é um pré-requisito para o mercado.

    Xeru!

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